Como já comentamos aqui em nosso blog, 48% da população brasileira não tem coleta de esgoto; esse número representa cerca de 100 milhões de pessoas. Para reverter essa situação caótica, consumidores conscientes e legislações ambientais mais efetivas, fazem com que os projetos de saneamento básico em loteamentos e condomínios residenciais sejam pré requisitos para possibilitar a expansão urbana ordenada no país.
Ainda é muito comum, a utilização de fossas sépticas em caso de ausência de atendimento da rede de esgoto, realizar o tratamento dos dejetos a partir da absorção pelo solo da parte líquida após filtração, através dos sumidouros, e pela remoção mecanizada da parte sólida, a qual é, idealmente, destinada a aterros sanitários.
Entretanto, estes sistemas de tratamento, representam um risco ambiental muito grande, principalmente devido a possibilidade de poluição difusa do solo e das águas subterrâneas, quando instaladas em grandes adensamentos.
Por causa do risco associado e da efetividade do tratamento destes sistemas, aliado a uma queda nos custos das Estações de Tratamento de Efluente (ETE), as fossas sépticas estão sendo substituídas por essas soluções coletivas de tratamento de efluentes.
As ETEs são sistemas modulares para tratamento biológico e/ou físico-químico de esgoto. Sua aplicação é recomendada para residências, edifícios, condomínios e loteamentos residenciais, industriais, parques e todas as situações em que haja um adensamento populacional considerável. Algumas mudanças nas legislações ambientais para esses tipos de empreendimentos fazem com que a obrigação da construção das ETEs não fique só para o setor público, mas também para o setor privado.
Empreendedores, frente à uma demanda dos consumidores mais conscientes e à valorização do seu negócio com a etiqueta da sustentabilidade, em consonância com sua responsabilidade ambiental perante a lei, procuram cada vez mais alternativas eficazes para minimizar o impacto ambiental e melhorar a qualidade de vida de seus consumidores..
Uma ETE mais robusta e moderna faz com que a eficiência do tratamento pelo sistema atinja valores tão altos quanto 90% ou ainda maiores. No tratamento ocorre a diminuição dos níveis de matéria orgânica, da concentração de sólidos e ainda a remoção de agentes patogênicos, o que dá condições de que o efluente final do tratamento retorne ao ambiente sem comprometimento.
Para facilitar a vida do empreendedor, a Cimo trabalha com a elaboração de projetos de redes de coleta de esgoto, de abastecimento de água e de drenagem para loteamentos e condomínios, além de projetos de Estações de Tratamento de Efluentes. Além da elaboração, nós realizamos o startup, treinamos colaboradores para sua operação, acompanhamos o funcionamento e fazemos diagnósticos quando a ETE não estiver funcionando de forma correta, propondo soluções para nossos clientes.
